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O acordo que pode mudar os direitos autorais na era da IA

  • Writer: Comunicação Music Stream
    Comunicação Music Stream
  • 7 days ago
  • 1 min read


O que parecia uma briga na justiça está virando mesa de negociação. As startups de inteligência artificial Suno e Udio, que ficaram famosas por gerar músicas do zero, agora estão conversando com Universal, Sony e Warner para fechar um acordo histórico. E por trás disso, está um tema que afeta toda a indústria: os direitos de quem cria.


De inimigas a parceiras?

As três maiores gravadoras do mundo chegaram a abrir processos contra as duas empresas por uso indevido de músicas em seus treinamentos de IA. Agora, tentam resolver a disputa fora dos tribunais, e transformar conflito em lucro.

Se der certo, será o primeiro grande acordo do tipo, criando um modelo global para o uso legal de IA na música.



O que as gravadoras querem?

Simples: dinheiro, controle e transparência.

  • Pagamento pelo uso dos catálogos

  • Participação acionária nas startups

  • Direito de aprovar os produtos finais criados pelas IAs

E mais: exigem ferramentas semelhantes ao Content ID do YouTube, para identificar quais músicas foram usadas no processo e garantir rastreabilidade.


Mas... e os artistas?

É aí que o sinal de alerta acende.

Até agora, as negociações envolvem apenas gravadoras e empresas de IA. Mas organizações como a CISAC e a Musicians’ Union lembram: quem cria a música, compositores, músicos, intérpretes, também precisa estar na mesa.

Não basta licenciar o catálogo. É preciso respeitar o criador.


Por que isso importa?

Porque esse acordo pode definir o futuro. Se for fechado, servirá de modelo para o mundo inteiro. Vai dizer se a IA pode (ou não) usar música humana como insumo, e se quem cria vai ser compensado por isso.

 
 

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