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O fim da era dos videoclipes como conhecemos?

  • Writer: Comunicação Music Stream
    Comunicação Music Stream
  • Jul 3
  • 2 min read

Anitta lançou um alerta poderoso no Prêmio Multishow do ano passado, recebendo o Troféu Vanguarda e o prêmio de Clipe TVZ do Ano por Mil Veces.

Ela apontou que, atualmente, os fãs não dedicam mais atenção ao modelo tradicional de videoclipes, e os custos de produção já não se justificam diante do consumo fragmentado. Entre likes, short-form content e o ritmo acelerado das redes, aquela era clássica do clipe profissional milionário parece estar com os dias contados.


MC Hariel: “Ela estava certa”


Meses depois, o funkeiro MC Hariel usou suas redes sociais para discutir abertamente essa visão. Ele admitiu que não compreendeu a fala da cantora de imediato:




“Eu pensei: ‘p*rra, se a Anitta tá reclamando, já era…’ Na hora eu não entendi e confesso que eu não concordei. Passou seis meses e é bizarro a visão que essa mulher tem.”

Hariel ressaltou que o mercado mudou completamente: o público atualmente nem sequer assiste aos clipes completos. A implicação do comportamento digital moderno se confirma.


O jogo mudou: o que diz o mercado

O formato tradicional de videoclipe já foi espetáculo absoluto na era da MTV e do Multishow. Hoje, porém:

  • O consumo é rápido e fragmentado

  • Pequenos cortes, trechos virais e tendências em formato “short” dominam

  • Produções caras muitas vezes se perdem em meio aos algoritmos

  • O retorno financeiro e emocional quase nunca cobre o investimento

Em LinkedIn, profissionais afirmam que muitos artistas estão abandonando videoclipes tradicionais e se dedicando a formatos que se adaptam melhor às redes sociais, como reels, bastidores, lives curtas e conteúdo para TikTok.


A lição de Anitta: visão estratégica

Para Hariel, é fundamental não só cantar bem, mas entender o mercado. Ele conclui:

“A mulher dá aula!”

A fala de Anitta provoca uma reflexão séria sobre como estratégias de lançamento musical precisam evoluir. O que era eficaz até pouco tempo atrás, hoje pode ser desperdício, e a liderança artística vai para quem identifica isso primeiro.


O que vem por aí?

Com esse alerta de Anitta e o apoio de artistas como Hariel, a indústria caminha para novos modelos:

  • Produções menores, mais ágeis e com foco em conversas digitais

  • Apostar em formatos curtos, interativos e segmentados

  • Explorar criatividade em conteúdos real-time, behind-the-scenes, collabs espontâneas

  • Reimaginar o que significa presença em uma era de consumo rápido e saturado


O recado está claro: clipes com estrutura aberta e narrativa longa estão cedendo espaço para conteúdos pensados para reter atenção em segundos. A música precisa acompanhar essa evolução.

 
 

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